sábado, 24 de maio de 2014

Qual a sua escolha de vida?

Triste ilusão juvenil que destrói o amor que não foi ensinado e que não foi sentido nem percebido pelos adultos que vivem como se fossem jovens iludidos pela ilusão dos adultos que não aprenderam nem sentiram nem perceberam.
Falar da experiência que tive quando jovem de escolher viver, sem consciência alguma da Verdade, a vida profana em vez de viver a Vida de Santo é muito difícil.
Falo com certo entusiasmo e até com risadas desse período da juventude que teve dois lados, um positivo outro não positivo, isto é totalmente negativo, ruim e muito triste.  
O lado positivo foi ter vários momentos legais e por ter conhecido pessoas legais que até hoje são amigas. Na Verdade, das várias pessoas legais e amigas ficou reduzido tanto que contasse nos dedos das mãos as que realmente são legais e amigas. Nem arrisco contar porque pode ficar menos ainda.
Os vários momentos legais não foram, na verdade, legais e sim experimentos de sentimentos, atitudes, ações não positivas. Esses momentos legais e que recordo dando risadas foram criados apenas pela ilusão de uma felicidade momentânea criada pela mente, pelo ego negativo que nos conduziu a viver a falsa alegria. Esses momentos foi  vivido no meio da tristeza, da dor e da loucura da vida profana. Logo os momentos legais não foram legais.
O que foi vivido, na realidade, foi uma mentira criada pelo ego negativo e não ter ido viver a missão dentro da vida de santo foi muito triste.
A vida de curtição é uma vida de dor, pobre, triste, egoísta, doente, maltrapilha, solitária, torturante, ilusória, mentirosa, cinza que gera raiva e ódio; as risadas são histerias da alma que chora desesperadamente por Luz, o amor não é Amor, é a falsa ilusão de completude e só serve para saciar o próprio ego, pois não preenche o vazio da alma que clama por Luz; o sexo não traz prazer nem sacia, pois é depravado, sujo, o gozo é pobre e racional, não é gentil nem amoroso, logo não sacia e apenas alimenta a raiva e o ódio porque a alma não é atingida; a alma clama o Amor, Fogo que arde e expande até o Êxtase.
Viver a vida no santo é se proteger da dor, da tristeza, da fragmentação da alma.
Viver a vida no santo não nos torna santo, mas torna cada momento da nossa vida santificada e com infinitas oportunidades de manter a inteireza do ser que habita dentro de cada um de nós.
Viver a vida no santo não é apenas frequentar um templo uma vez por semana é ter o templo em si todos os momentos da sua vida.
Viver a vida no santo é compartilhar, respeitar, disponibilizar, unir, baixar a cabeça, ser aprendiz, ser humilde, abraçar, estar conectado, sentir a sincronicidade, viver livre, ajudar, participar, construir e destruir quando necessário for, é fazer parte daqueles que querem o mundo melhor e em paz, é criar a cultura de paz, é quebrar dogmas, preconceitos, é fazer o novo, é perceber, é ver além do véu.

Sou restauradora da alma que foi destruída pelo mundo profano,
Sou buscadora dos pequenos cacos que ficaram espalhados pelo mundo profano,
Sou faxineira dos pequenos cacos que ficaram sujos pelo mundo profano,
Sou terapeuta dos pequenos cacos que ficaram doentes pelo mundo profano,
Sou artesã que vai ajustando cada pedacinho encontrado, limpado, curado, energizado aos outros fazendo a grande Obra Prima: Cura da minha Alma.

O trabalho é árduo, pois cada momento vivido criou vários gatilhos e a cada pedacinho não resgatado o gatilho é disparado e quem vê sem os olhos da Luz, não enxerga o quanto já foi reconstruído.
Chego aos 55 anos, meio século de vida e destes 7 anos de tenra idade que vivia no mundo sem véu;  5 anos inserindo alguns véus (padrões mentais, crenças, idéias revolucionárias, cultura de guerra, de consumismo, de falsa felicidade, de ostentações, de falsa missão, falso sucesso, de falsa amizade, de status, de roupas de marcas, uso de substancia que traz alegria, animação, êxtases, e outras idéias de controle de massa)  que são produzidos pela sociedade; 6 anos lutando para viver dentro do véu que foi inserido pela sociedade; 5 anos vivendo o véu, isto é, a vida profana;  32 anos Resgatando o Ser e ainda falta muitos gatilhos para serem desengatilhados, muito pedacinhos para resgatar, limpar, curar e restaurar na Alma.

Sou Aprendiz na grande jornada da Alma.

Meus amigos que tenho hoje.... os que já comentei mas tenho mais sim, as que fiz depois que iniciei meu resgate de alma inclusive todas as amigas da minha vó e da minha mãe que acompanharam minha experiência e que hoje me vêem com muito mais amor e carinho e sabem o quanto foi difícil eu estar onde estou com todas as minhas conquistas e aprendizado e percebo em cada encontro a alegria nos seus olhos e nos abraços que recebo.

Evidentemente que não sei quantos pedaços ainda existe que precisa ser resgatado, sei que é muito e que todos os dias me disponibilizarei a executar esta tarefa, dias mais forte outros precisando de ajuda, mas executarei.

Ah, se me arrependo do que vivi? Não, não me arrependo, pois não há culpa. Não, não faria tudo de novo não. Foi HORRÍVEL e quando dou risada das situações é para esconder as coisas feias e minha burrice de ter entrado no “mundo dos normais” no "mundo das galeras" no "mundo pode tudo" . Ser normal é horrível, é nada haver, é tolo.

Hoje acordei sabendo que tenho mais 50 anos e quero viver com Alegria, Saúde, Disposta  e sem véu e me proponho a me esforçar muito mais e trabalhar arduamente neste Propósito, pois quero que os últimos 40 anos da minha existência eu viva com a percepção, a sensação que estou INTEIRA e daí seguir para outra dimensão... com o dever cumprido.
Hoje eu conecto todos os dias com o meu Propósito junto a Hierarquia da Luz!

 Estou disposta a repassar minha experiencia.

Axé de Paz e Luz!







quinta-feira, 8 de maio de 2014

A Vida no ponto de vista de cada um

Salve irmãs e irmãos de fé,

Meu coração esta sereno.

O único tio materno esta muito doente no hospital e como resolveu morar numa cidade longe da que eu moro, ficou difícil eu ir vê-lo com mais freqüência. Todavia, ouve um tempo que estávamos sempre juntos de uma forma ou de outra. E ríamos muito.
Ele sempre foi muito bravo, áspero e até rude na forma de agir e de impor “suas leis” não sei se há outras pessoas que viveram e conviveram da mesma forma que eu convivi com ele.
Ele foi meu “chefe”. Isso mesmo, chefe no serviço. Eu sempre sorrio quando lembro dos anos juntos. A mente dele era incrível, ele grava na mente todos os saldos das quinze contas financeira que administrávamos e ele ria muito porque dos oitenta e nove funcionários, eu era a única que disputava com ele a informação, logicamente ele sempre ganhava porque, incrivelmente, minha mente sempre ocultava um lançamento. Dava uma raiva danada disso e riamos muito já que ele que era o vencedor.
Ele, meu tio e chefe, foi o único parente que me deu um abraço físico no dia que passei no vestibular para o curso de direito, até porque meus pais estavam viajando e os outros, nem aí camarada.... e eu também não fui para casa para saber se alguém ia lá me abraçar porque nunca foi tola para isso, já sai com os amigos malucos para comemorar, ou melhor, bebemorar.
Quando ele estava muito bravo eu sempre ria dele, muitas vezes ele estava “roxo” de raiva por trilhões de motivos estressantes da vida profissional ou não e eu, na maior cara de pau, passava por ele e dizia, “ichi o vulcão tá pronto pra explodir”, ele já ria porque eu era “abusada” como ele mesmo intitulava.
Ele sempre acreditava em tudo que eu contava, literalmente.
Como é bom relembrar...
Ele é meu padrinho de camarinha, e nos reforços de sete e quatorze anos e neste último ele já estava apresentando sinais da falta de paciência porém muito contido e ele veio no recinto da minha imersão e falou: só tu pra fazer eu vir aqui, ficar uma semana e assistir este momento que é sempre a mesma coisa, que nunca acaba, que repete sem nada dizer e ficar segurando uma vela; ri e disse: tu vens coroa porque tu me amas e ele deu risada e ficou, administrando a pouca paciência e a doença apenas por amor. Do jeito dele, mas por amor.
Hoje ele tem o mal do alemão, pudera, ele é ruivo, alemão, sei lá... mas pintado.
Hoje ele tem Alzheimer 
Dizem que esta doença vem para esvaziar a mente que esta muito cheia de informação e que não conseguimos esvaziar com o exercício da meditação. 

Eu o amo, muitos o amam do jeito que ele sempre foi, bravo e severo, pois ele sempre foi muito mais amigo e generoso.

A ultima vez que o vi, faz tempinho, e mesmo com a doença ele me reconheceu e muitos dizem que eu imagino coisas, pode ser, mas ele me ouviu, ouviu meus sonhos, minhas histórias e chorou quando falei”daí coroa, to indo porque a vida é cheia de coisas”.
Agora, o corpo não recebe muita informação do cérebro e ele fez uma cirurgia que seria simples para nós pessoas saudáveis e, como ele não fala e não se expressa, o diagnóstico, parece-me que foi moroso e sei lá.... ele esta na UTI.
Bom lembrar tudo isso e mais algumas coisas que vem na mente.

O amanhã a Deus pertence.... em oração e na
Confiança que o melhor acontecerá.


Axé de paz e luz!