quarta-feira, 4 de abril de 2012

Saravá irmãs e irmãos de fé e de caminhada evolutiva,

Durante este período de ausencia eu busquei a inspiração.

Descobri que não a tive.

Vivenciei o sabatt. O silêncio. Isto é muito bom. 

Deve ser o fato de estarmos passando pela quaresma, este tempo de reflexão, faxina da almas, da mente, dos afazeres, exercitando o desapego das idéias, as partículas de verdade.

Tudo esta certo como é a vontade do Pai - Seja feita a Tua Vontade.

Estou publicando abaixo um  texto de um maravilhoso amigo que eu adorei, espero que voce apreciem.

Axé de paz e luz!

Quaresma – Semana Santa: Faxina anual do corpo e da alma.

swearth

Desde tempos remotos, o jejum, o silêncio e a renúncia são considerados como meios para alcançar a cura e a purificação corporal e espiritual.
Antigos terapeutas, monges e padres do deserto e da igreja primitiva, consideravam o outono como um tempo de jejum. A igreja oferece esse tempo quaresmal, quarenta dias como tempo de purificação do corpo e da alma.
Portanto, podemos chamar a Quaresma de uma espécie de faxina outonal do corpo e da alma.
São Bento recomenda aos monges, nos dias da Quaresma, portanto, na semana santa, que cuidem da vida com toda a pureza e extingam as negligências que se introduziram sorrateiramente. São Bento entendia  a Quaresma, como tempo de purificação exterior e interior. É tempo de treinamento para a conquista da liberdade interior. Tempo em que se renuncia a certas coisas, por exemplo,  guloseimas ou  bebidas alcoólicas. Esta renúncia é um exercício para a liberdade interior.
Ao fazer esse exercício, demonstro a mim mesmo, que ainda não sou dependente de café, doces, cigarros e álcool. Então, sinto que não é só o corpo que se torna mais leve, mas também minha alma, meu coração.
Essa faxina anual, pode ainda ser expressa, bem concretamente, da seguinte maneira: uma limpeza geral da nossa casa, pensando em tudo o que podemos doar ou jogar fora. Abrir espaço, criar vazios para que o novo se manifeste. Esse tempo nos convida a simplificar a nossa forma de viver. Posso perguntar a mim mesmo, se realmente preciso de tudo o que ajuntei em casa. Percorrer todos os cômodos da casa (interior e exterior) e observar tudo, sob o ponto de vista do que preciso ou não preciso, se tais e tais coisas, objetos, emoções, obstruem a minha alma ou não. E depois,  ter a coragem de abrir mão, de me desfazer de tudo o que é supérfluo. A psicologia sinaliza que a moradia excessivamente cheia, satura também a nossa alma, que não consegue mais respirar em liberdade. Segundo o feng shui, tudo o que é supérfluo pode ser nocivo.
Simplificar a vida é um grande anseio das pessoas. Mas, geralmente, a questão fica só no desejo, sem que se parta para o agir. Simplificar a vida não se refere apenas à moradia e a tudo o que nela se acumulou. Devo observar também o meu estilo de vida, para ver se não tenho algo a simplificar. Eu poderia começar pela minha agenda. Verificar onde me sobrecarreguei de compromissos. O que é realmente necessário? Sinto repugnância quando penso em certos compromissos? Posso reexaminar a agenda, no sentido de verificar quais compromissos ainda é possível cancelar. Quais compromissos deveria dar um pouco mais de cuidado e atenção? Por outro lado, posso estabelecer novas regras, sobre meu projeto de vida futuro. Estou satisfeito com ele? Tenho a impressão de estar realmente “vivendo” ou estou apenas ‘levando a vida’? Como é o começo do meu dia e o planejamento da noite? Estou contente? Há muito esforço e sofrimento nas minhas ações?
Não precisamos atolar nossos dias com rituais. Mas, perguntar se a ordem do dia é boa para mim, ou não? Se consigo respirar dentro dela, ou se me deixa sem fôlego.
Querer construir uma forma de viver e conviver com mais simplicidade, não é um fim em si, é também um elemento fundamental no caminho, para se obter um coração simples. E a simplicidade de coração, tem muito a ver com pureza e retidão de intenção.
Desejos boas reflexões e lúcidas ações!
Uma Feliz e Santa Semana!
“O Fruto do Silêncio é a oração;
O fruto da oração é o amor;
E o fruto do amor é servir, é o trabalho”
Madre Tereza de Calcutá
Jaime J Salvon
ECOtalentos
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